"Então o Rei dirá aos que estão à direita: 'Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim'" (Mt 25, 34-36).
No entardecer da vida o encontro com a morte, ela não pode ser a essência para vida, mas a alvorada para o encontro com o sentido da natureza humana.
Não há essencialmente a vida sem perdão e amor, uma vez que são estes que nos trazem a perfeição à alma e atinge o ápice da altitude divina, afinal só se sobe em espírito quando se desce em matéria. Só se pode elevar a individualidade quando a personalidade se reduz.
Só há vitória quando derrotamos a nós mesmos em nossas vaidades. E só teremos amor quando a ele renunciarmos para doá-lo aos outros.
Fazendo memória dos mortos, celebrando a vida em sua essência eterna.
Obs. A composição do "Cannon" de Pachelber nossa introspeção.